O vento que soprava
Balança as pétalas do que não conhecia.
Quieta, mas não parada
Sentia a flor que da água surgia.
E apesar das águas, simplesmente resistia.
Vagamente a lembrança,
Daqueles que meditaram um dia
Em iluminação verdadeira do existir.
Mas o que será que aconteceu,
Para que incendiasse o seu pensamento
E ela simplemente sorrise para o alto?
Leve sensação do que não conhecia, diferente alegria?
E os seres que já a viram,
Estariam a caminhar pelos mesmos prados.
A molhar os pés nas mesmas águas?
Não como eu
Que apenas sente consigo mesmo
O frio nas mãos ao vê-la sorrir
Enquanto digo:
"Em olhares, expresso-te meus desejos sinceros.
E em lotus, minhas sensações verdadeiras..."
segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007
A lotus menina...
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versos
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Quanta sensibilidade! E que paz nesse lugar que você descreve...dá pra sentir o vento com suas palavras...