O Caminhante:
Como me olhas com o semblante tão sereno enquanto os meus olhos de dúvida, tão pequenos, mal te podem notar?
Vi-te de longe, mesmo em fogo intenso e na incerteza estava em vago pensamento. Mas da tua luz senti o sopro do alento, nesta noite em nada acreditar!
Quieto caminhei em silêncio, mesmo sem sentir os passos no escuro eu me sentei no bosque de onde agora te avisto. Por muito tenho andado, tanto que no corpo o cansaço se fez parte e não me pesa o escudo do amor. Com ele, ainda entre o fado pesado dos dias, aprendo a cruzar desembaraçado por entre os comportamentos dos homens.
O Espírito Montanhês:
Não sou o que caminhas, mas o ardor em teus pés. Para que te lembres da força que te arde por dentro e te eleves à imensidão.
Sou a brisa leve entre os teus cabelos pesados, pois na rocha dura te vi andar, e no teu vacilo serei a mão do teu levantar!
terça-feira, 12 de maio de 2009
Diálogo durante o caminho
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Ensaios
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Muito bonito irmão, me deixou sem palavras... parabéns por toda sensibilidade.
Um forte abraço.
é perfeito a forma que você usa as palavras...
Irmão, parabéns!!!
É incrível como descreve exatamente a sensação de quando buscamos refugio em nossos carregadores de energia.
No inicio de nossa jornada n conseguimos observar nada em volta, pois as nossas duvidas cobrem os nossos pensamentos de angustias, sendo que em um determinado momento a beleza grita a nossa frente nos trazendo a reflexão e sempre nos dá a resposta necessária para
continuarmos a lutar!!!
Vamos sentir mas Amor ao que esta em nossa volta!!!
Lindo, Lindo!!!
Nanã