Victor Requião

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quarta-feira, 24 de setembro de 2008

O lago hoje estava sem balanço em suas águas,
Como se apenas observasse a tonalidade cinca claro
Vinda das nuvens que sobre si passavam sem cessar.

E como num divã natural,
Repleto da essência da própria natureza
Pode o não-desejo deitar-se,
Observando e falando palavras espontaneamente.

Vindas de um mundo desconhecido,
Envolto em outros novos mundos.
É tão maravilhosa a possibilidade
De entregar-se a eles, um após outro,
E mergulhar nas águas do auto-permitir.

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