Victor Requião

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quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007

Ventos sem fim


Num sonho claro,
Vi o fim do horizonte.
E um homem antigo, simplesmente olhava
Como eu, o vento que passava por um mar distante.

Era infinitamente etéria a vista que me conduzia,
Entre fragmentos multicores
Rajados num céu sem tempos.
Via o mesmo homem e algo diferente.

Como chama ou nuvem, algo voava
Pelos céus de um momento sem fim.
E via, refletia, sentia
Aquilo que leve passeava pelos ares
Pelas águas frente a mim.

E quase que esquecendo,
Sinto a saudade do que não sei.
Apenas lembro do que em mim resta,
Do que verdadeiro existe
Entre o ser que voava, o homem e eu.

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